No
sussurro quente da noite, languidamente o sono boceja…
Sono
cansado de tantos caminhos em sonhos perdido…,
Em
sonhos achado…
Perdido
na bruma do devaneio
Entre
nevoeiros de solidão… a lembrar abril,
Achado
no sonho onde a quimera se faz real…
No
sussurro quente da noite…
Deixemos
que cada sonho se sonhe,
Que
os nevoeiros da solidão se dissipem
E
que os sonhos se tornem quietudes
Que
sejam abraços,
Que
sejam sorrisos, afetos, afagos…
Deixemos
que o sussurro quente da noite
Adormeça
a solidão
E
que o sonho se torne abril
No
despertar da manhã clara.
De
Maria La-Salete Sá
(imagem da net)