terça-feira, 20 de agosto de 2019

"ENTREI NO SILÊNCIO DA MINHA ESSÊNCIA"




Entrada no silêncio da minha essência… adormeci.
Mas adormeci com a certeza de que, mal acordasse, me lembraria da orientação recebida. E assim aconteceu!
«««Ao acordar a resposta estava fresca, saltitante, ansiosa por sair, por se apresentar. Não foi preciso computador, bastou o bloco que tinha à mão… e anotei:
“O caminho que percorres é o teu caminho, tenha os declives, as retas, e, por mais simples que seja, pode transformar-se num doloroso percurso, se deixares que seja o teu mental a tomar as decisões. Dá um pouco de sossego à atividade mental, deixa que seja o coração a ditar o rumo. Ele é a tua Luz, o teu Farol. Ele diz-te que sigas a meta do sorriso, porque nessa rota caminha o AMOR, a LUZ e a PAZ. Espalha sorrisos de alegria, mesmo que aparentemente tua mente diga que tens motivos para não sorrir. Não te zangues com ela. Abraça as ideias da mente, mesmo não as seguindo, mas abraça-as, ama-as, pois fazem parte do teu ego, da mesma forma que o ego faz parte de ti, embora aparentemente desnecessário. Abraça-os, ama-os, diz-lhes que os amas, mas que tens uma rota algo diferente e doutra forma definida.
O teu ego e a tua mente foram e são ferramentas que usaste em todas as tuas existências… Durante séculos, durante milénios, eles foram o repositório de muitos dogmas, de muitos conceitos, úteis então, para que aprendesses a viver, a conhecer, a praticar “o bem e o mal”, até aprenderes a libertar-te do que, nesta era de transição planetária, não seja semente de amor, de paz, de fraternidade, de alegria…»»»»

E foi esta a mensagem que veio do meu sono.
E agora também sei que sou daqui, aqui pertenço neste tempo, neste local, nesta vida.
Mas nem sempre fui daqui. Este sentir-me perdida é apenas o reflexo das saudades do meu verdadeiro lar, da minha família cósmica, estrelar…

De Maria La-Salete Sá

(Imagens da net
)

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segunda-feira, 19 de agosto de 2019

ALGO PERDIDA, ALGO SEM RUMO…




A vida desenrola-se em curvas e contracurvas, em retas e declives, em situações previsíveis e rotineiras, em acontecimentos inesperados e pouco prováveis… E quando pensamos ter encontrado um caminho plano, de fácil e livre percurso, não são poucas as vezes em que nos deparamos com dificuldades acrescidas… e o que antes era previsível, de um momento para o outro, deixou de ser a nossa via de fácil acesso, a nossa realidade descontraída e alegre…
É nesses momentos, naqueles que passando a ser um desafio, mas também – e sobretudo! – uma via de aprendizagem e de reconhecimento dos meandros da nossa existência terrena que... devemos observar-nos...
Coisas inesperadas acontecem todos os dias (e não são por acaso), coisas que nos “dizem” que temos de fazer alterações nas nossas rotinas, por exemplo. Às vezes colocam-nos perante um labirinto de ideias indefinidas ou amorfas que nos deixam parados sem saber por onde iniciar a procura do que, apesar de indefinido, de amorfo, sabemos ter um significado real, uma definição…
Situações destas causam um desconforto enorme, desconforto mental, emocional e até espiritual, porque nos sentimos meio perdidos, sem saber qual o nosso verdadeiro propósito existencial.
Não apenas hoje, mas sobretudo hoje, eu sinto-me assim, algo perdida, como estando num tempo, num espaço, num mundo ao qual não me sinto pertencer. Olho em redor, reconheço os familiares, os amigos, sei o quanto os amo e o quanto sou amada, sou grata por isso e por tudo o que diariamente a vida me oferece, mas… continuo a sentir-me perdida, desconectada…
Sei que sou fruto e semente de Amor, de Luz, de Paz. E quero espalhar todas estas sementes, sei que elas encontram “almas” que as acolhem e espalham, mas… mesmo assim… vejo-me perdida… Talvez só mergulhando no silêncio da minha essência (se conseguir ouvir o silêncio) me reencontre e reaprenda o que a vida quer mais de mim.

Maria La-Salete Sá (19 de agosto de 2018)

(imagem da net)

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