terça-feira, 12 de agosto de 2025

A CONSCIÊNCIA GUARDA, MAS NEM TUDO MOSTRA…

 Quando me aprofundo na leitura de um livro, mais propriamente, na leitura do “Livro do Conhecimento” (que é a junção de todos os que me ajudam a conhecer-me além de mim), durante a leitura vou absorvendo cada palavra, cada lembrança, cada ensinamento. Sei que em algum espaço da consciência todo esse manancial de informação -- que vai alimentando a minha alma --, fica registado e é guardado, mas depois…, sim, depois… a mente consciente apenas consegue aceder a partículas desse saber, talvez o que se guardou mais à superfície, o “aparente mais superficial”, pois que o mais profundo ensinamento se vai mantendo escondido na “gaveta das memórias”, mas nunca perdido, sempre presente e, de certa forma, consciente. Consciente, porque há situações em que, de antemão, sei serem reais, mas não sei definir, não sei explicar, sei apenas que as vivo, que as sinto

… como… estas:

Há acontecimentos pontuais, que me fazem sentir e saber que, em determinados momentos, vivi simultaneidades, entre espaços e tempos…,momentos em que, estando aqui, neste corpo, neste espaço e neste tempo, me duplico e me ausento (muitas vezes sem pensar, programar ou querer) e, ao voltar, ao “aterrar”, trago emoções e sentimentos geralmente de gratidão, de bem-aventurança, de amor indefinido, mas infinito (quase sempre sem memória física do que vivi, do que fiz ou me fizeram, mas sempre em plena vibração do amor). Mas também, algumas vezes, regresso a sentir frustração por não conseguir saber onde andei, com quem estive (pois que, nestes casos há uma ténue lembrança de estar acompanhada) e outras, embora raras, regresso com desconforto e “pesada”, triste e/ou angustiada. Nestes casos sei que “o encontro” não foi salutar, foi denso, que me sobrecarregou de energias negativas, densas… Em situações de desconforto, como estas, peço proteção ao Arcanjo Miguel e aos meus guias, faço trabalho de limpeza energética através da chama violeta e dourada, agradeço e… deixo que a vida aconteça.

E estas coisas não se explicam, racionalmente não se provam, mas existem, mas acontecem, acontecem comigo, acontecem com muitos mais…, eu diria que todos temos, todos têm momentos em que, aparentemente alheados, estão em mais do que uma realidade em simultâneo…

 

Maria La-Salete Sá (12 de agosto de 2025 – 08h38m)


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 3 de agosto de 2025

PARA ALÉM DE MIM…

 

Esta noite despertei às 02:06, saída de “uma experiência” única e fantástica! Talvez, por isso, só tenha conseguido adormecer novamente já depois das 04:15 (hora em que olhei o relógio pela última vez).

Estive este tempo desperta, tentando descobrir o que, tão docemente, me acordou, mas o que sei é que “me levaram” para um espaço de pura luz! Tenho plena memória dessa luz, uma luz intensa, cristalina, de uma transparência única. Era forte e não feria o olhar, antes pelo contrário, penetrava docemente, como um embalo de amor! E não era luz de uma única tonalidade, era antes um caleidoscópio com as cores dos sete raios cósmicos, cores que se iam mesclando, mas deixando com mais intensidade e permanência, as cores azul, violeta, rosa e verde. Era como se os atributos destes raios cósmicos fossem o principal motivo de eu estar ali.

As cores, muito fluidas, intensas e suaves em simultâneo, tinham vida, parecia que, cada movimento obedecia a um ritmo, como se se movimentassem ou dançassem ao som de uma suave melodia.

Perante esta observação e análise, o que mais se pode assemelhar na mera visão humana, este local é uma espécie de templo etérico, um templo de Paz, Harmonia, Sabedoria e Cura, embora os atributos das cores mais em evidência, sejam a Força, Fé e Poder (azul), Transmutação e Libertação (violeta), Amor Incondicional Adoração e Beleza (rosa) e Cura, Verdade e Abundância (verde).

Não sei se fui receber ensinamentos, se fui trabalhar ou se fui para ser trabalhada. Sei apenas que vivi uma experiência transcendental, intensa e leve, e que dela despertei a respirar, a sentir e a agradecer o amor intenso que em mim se fez presente, a saborear cada partícula difusa de memória que chegava e partia, a abraçar-me em gratidão, fazendo circular essa energia tão alta e tão sublime, de modo a encontrar abertura no coração da humanidade.

Depois adormeci e acordei às 07:45, feliz, descansada, grata e em plena harmonia comigo e com a vida!

 

Maria La-Salete Sá (03-08-2025)

 

 

 

segunda-feira, 14 de julho de 2025

SER/ser

 

Ser e viver sem filtros
é ser livro aberto,
em total transparência.
         de alma,
             de sentir,
                 de viver,
                    de crescer,
                       de amar!


Neste transparecer
ser faz-se SER em plenitude!

Maria La-Salete Sá (13/07/2025)




terça-feira, 3 de junho de 2025

SUAVE ACORDAR

 Na quietude do acordar

chegam,

em suave bailado,

carícias e afagos

do dia a despontar.

 

Carícias de bem querer tocam

quem…

… de coração aberto,

as queira acolher…

 

 Afagos,

em sintonia com o sol nascente,

tocam rostos

e corações

que os queiram receber…

 

E nesta quietude

de acordar…

… deixo-me envolver e tocar,

sentir e agradecer a magia

de poder usufruir

de mais um dia

para ser,

viver

e crescer…

 

Aipal, 31/05/2025 --- (8h 55m)


quarta-feira, 21 de maio de 2025

AS MARIAS


A menina Maria José

Aquela a quem chamam Zé

Salta, salta só num pé

E diz sempre que é

Mesmo o que não é…

 

E era assim a Zé,

Sempre a dizer que é,

Até que… outra chegou

E a elas se juntou

É a  Maria Jasmim

Que a tudo diz que sim

Ou então, assim, assim…

 

E a Maria José

Que diz que é

E a Maria Jasmim

Que sempre diz sim

Conheceram no Verão

A Maria João

 

E amigas ficaram, pois então,

Mas a Maria João

Não diz que sim

Nem diz que não,

A tudo diz talvez

Uma, outra e outra vez

 

E assim brincam as três,

A Maria Jasmim

A não parar de dizer sim,

A Maria João

Que não diz sim nem não

Vai repetindo um talvez

E aquela que se diz Zé,

Vai cantarolando um “pois é”…

 

Ora vejam lá que três

Entre sins, nãos e talvez

São amigas de verdade.

Correndo em liberdade

Ou fora da brincadeira,

Serão amigas a vida inteira.

 

Maria La-Salete Sá (21-05-25)


(imagem da net)



 

 

terça-feira, 13 de maio de 2025

TEMPO MORTO

 

Chegou até mim o impulso do tempo,

prestes a parar... para pensar.

 

Parou.

 

Não há tempo.

 

Diante de mim não há barreiras,

nem fronteiras,

nem tédio.

 

Angústia? Talvez. E porquê?

Pelo nada, pela passividade

(tempo morto, indefinição, ambiguidade, cobardia)

que vejo em meu redor.

 

Porque hás de fazer da tua vida

uma vida que não é tua?

Porque hás de querer acorrentar-te

a um falso conceito de liberdade?

Porque não és TU a viver por ti?

Porque utilizas os outros como suporte

se tu és Ser, homem e pessoa capaz?

Não te crês capaz? Alguma vez tentaste?

 

Tenta hoje, tenta agora. Tenta agora e sempre.

Desacorrenta-te e desacorrenta quem já não tem correntes...

Deixa-me ser eu na plenitude de mim mesma

ou sucumbirás...

ou voltará o tempo... amorfo...

e... sucumbirei...

 

... ou sucumbiremos...

 

De Maria La-Salete Sá (12/01/1990 23:40 h)