Acabo de inventar-te, amor
no perfume da madrugada
calada...
Estás ao meu lado
na plenitude - quem sabe?! -
dos teus sonhos...
Ter-me-ás inventado também?
E este invento
que tem anos de construção
parece ter nascido
só agora...
Talvez tenha querido nascer sozinho,
longe de tudo e de todos,
longe de ti mesmo...
Será que nasceu?
Não sonho?
Não é ilusão?
(14 de Maio 1984)
De Maria La-Salete Sá