quinta-feira, 19 de outubro de 2017

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Boa tarde meus amigos,


Hoje sempre ganhei um bocadinho de ânimo para "dar andamento" ao trabalho que se segue a uma sessão de Poesia em Folhas de Chá. e também dizer-vos alguma coisa.
Como vos tinha dito o domingo anunciava-se FANTÁSTICO, como foi até ao momento em que as notícias dos incêndios me iam chegando... A partir daí a dor da desolação, a dor pelas pessoas que iam perdendo não só os haveres, como a vida, o sufoco por saber que membros da minha família direta podiam ficar cercados pelo fogo ... Não conseguia comunicar com ninguém da minha aldeia, queria saber da situação e sobretudo saber como estariam o meu pai e os meus tios (e as outras pessoas porque Guirela -a minha aldeia- é uma terra onde a solidariedade e inter-ajuda são marcantes)... Não havia telefones fixos, os móveis estavam sem bateria... Dá bem para ver...😟
As notícias iam chegando, mas sem certezas absolutas... até que na segunda feira sempre consegui falar com o meu pai, Graças a Deus eles estavam bem, não havia vítimas humanas a registar, mas o verde perdeu-se... Casas antigas e desabitadas foram totalmente consumidas pelas chamas, casas de habitação, (poucas, felizmente) tiveram algumas "queimaduras", mas nada de grave... Há contudo pessoas que perderam os seus animais, assim como também um automóvel e um trator (pelas notícias que me chegaram).
Ontem estive lá. O cenário de destruição não deixa ninguém indiferente... O que antes era multicolorido, nas belas colorações outonais, agora é quase um filme a preto e branco, um filme apocalítico...
De onde em onde lá aparece, no meio da aldeia uma oliveira que não ardeu, um limoeiro, bocados de jardins "a salvo" e pouco mais...
Mas não vou perder-me em lamentos, eles nada resolvem, muito pelo contrário, quando ultrapassam a necessidade de desabafar e se tornam constantes geram correntes de energia densa. E isto eu não quero!
Deixarei algumas imagens. Pode ser que toquem as emoções de quem, voluntária ou involuntariamente, faz estes infernos acontecerem....
E... se aqui estamos é sinal que há trabalho a fazer. Pode não ser no terreno, pode não se com as pessoas diretamente atingidas, mas se não mais, há trabalho a ser feito por nós, para cada um de nós.
Abraço-vos num abraço de PAZ,
Maria La-Salete Sá (texto escrito ontem, 18 de outubro)



















quinta-feira, 12 de outubro de 2017

novo espaço para POESIA EM FOLHAS DE CHÁ

Pois é, meus amigos, POESIA EM FOLHAS DE CHÁ vai passar a fazer-se presente, também mensalmente (à exceção do mês de dezembro) na Granja, mais propriamente no American Club da Granja, ali bem pertinho da estação dos comboios.
A primeira sessão aconteceu no dia 23 de setembro, a próxima será dentro de dois dias, ou seja, no dia 14 de outubro, com o tema "Rir por tudo e por nada"
Deixo aqui um cheirinho fotográfico da sessão anterior, como forma de incentivo.