Há
um recanto – porto de abrigo…
onde
a minha barca,
alma
sedenta da água da vida,
gosta
de ancorar…
Há
um recanto – porto de abrigo…
onde
vou buscar alento
quando
de mim me perco…
Há
um recanto – porto de abrigo…
--
meu ninho de aconchego -- …
onde
a alma define caminhos,
rotas
de superação
entre
veredas de paz e de harmonia…
Há
um recanto – porto de abrigo…
chamado
silêncio
onde
absorvo os perfumes de maresia celestial,
onde
me quedo a ouvir as vozes da ancestralidade
que
me sussurram verdades
quase
olvidadas
e
me agitam para que as mantenha presentes…
Há
um recanto – porto de abrigo…
…
onde comigo me encontro …
De
Maria La-Salete Sá