quarta-feira, 26 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
PARABÉNS!
Queria escrever um poema
Com palavras feitas de cor,
E letras cheirando a jasmim…
Queria escrever um poema
Que só por si fosse ternura
Que levasse em cada verso
Num sorriso de alegria
Um pedacinho de mim…
E vou escrever um poema
Com a caneta da amizade,
Vou escrever com emoção,
Com alegria e com carinho:
O que a alma me diz
E que sai do coração …
E o meu poema
De palavras feitas de cor,
Com letras a jasmim
Envolve-te em ternuras,
Deseja-te as maiores venturas
E felicidade sem fim…
PARABÉNS! PARABÉNS! PARABÉNS!
(Aos meus amigos que hoje fazem anos)
sexta-feira, 14 de junho de 2013
QUEM ME DERA SABER...
Quem me dera saber, amor, o que tu és!
Quem me dera saber definir-tr e sentir-te real,
quem me dera!...
Mas ao querer conhecer-te foge-me a razão,
ao querer entender-te ensombra-se-me o pensamento...
... e não sei.
Não sei, não vivo, não sinto, não defino...
Não sou.
Quem me dera ser,
ser a dona total da razão
para dar razão a este sentimento irracional
e parar as conjecturas
que me fazem perder de mim...
Quem me dera saber...
Mas somente - e tão somente - sei que...
... cada vez menos sei de ti...
Realidade? Quimera?
Talvez! Talvez... que esse ser vital...
para ser... não é
De Maria La-Salete Sá (05/12/1087)
quinta-feira, 13 de junho de 2013
"RECORDAR É VIVER"
Dei uma volta pelos meus papéis "arquivados" e descobri poemas e textos escritos para os programas de rádio que fiz. O que se segue foi escrito para "Recordar é Viver", um espaço destinado à terceira idade.
Anos vividos, experiência renovada,
uma juventude nunca acabada...
Cabelos brancos, rugas formadas,
tios, avozinhos, carinhosos velhinhos,
em frente!
Venha a nostalgia dos tempos felizes
abafar a tristeza dos dias piores...
Venha a nostalgia que os anos não pesam
numa alma criança
desta vida cuja vida nela avança...
O dia amanhece na estrada percorrida
onde os frutos deram frutos, sementes e seiva...
E desta árvore, que é a vida,
um mundo novo ressurge
a dar-lhes guarida!
Ser velho nem sequer é ter idade,
pois se houver grandeza e bondade,
ser idoso é rejuvenescer...
E tenha a idade que tiver,
meu querido, meu velhinho,
relançar os olhos para o amanhã
é perder-lhe o fim do caminho...
pois... a vida avança,
mas na nossa esperança
o futuro é sempre uma criança!
De Maria La-Salete Sá (1988)
(fotos retiradas do google)
PSIQUISMO EM POESIA....
1-Inconsciente
Queria reviver
regressar a esse mundo hoje obscuro,
outrora nítido e consciente
para descobrir
o que o véu da minha mente
esconde...
... e me faz ser como sou,
cheia de angústias e contradições.
Queria rasgar
as trevas do inconsciente
e ver claramente
o porquê das minhas questões...
2- Consciente
O meu consciente diz-me que sou,
que vivo, que amo e me dou...
E, se tenho, ele pede mais,
se dou, traz-me felicidade
e angústia por não poder dar mais...
O consciente restringe-me,
obriga-me ou acusa-me,
traz-me limitações,
imposições,
traça-me metas, obrigações...
Não posso deixar o trilho.
Sou consciente. Sou social
e, como tal,
tenho normas que me cingem
e me obrigam
a condicionar a minha liberdade.
3- Subconsciente/inconsciente
Conheço-me.
Conheço-me porque penso.
E quando penso tomo consciência
do meu EU-SER-INTEGRAL.
Existo.
Sou pessoa que confronta,
que analisa, que sintetiza
ideias e conceitos...
E, na consciência de mim
encontro barreiras - subconscientes...
e logo o meu ego consciente
se anula ou amarfanha
num inconsciente obscuro...
De Maria La-Salete Sá (1988??- programa "Ouvir, Sentir e Pensar")
(imagens do google)
1-Inconsciente
regressar a esse mundo hoje obscuro,
outrora nítido e consciente
para descobrir
o que o véu da minha mente
esconde...
... e me faz ser como sou,
cheia de angústias e contradições.
Queria rasgar
as trevas do inconsciente
e ver claramente
o porquê das minhas questões...
2- Consciente
O meu consciente diz-me que sou,
que vivo, que amo e me dou...
E, se tenho, ele pede mais,
se dou, traz-me felicidade
e angústia por não poder dar mais...
O consciente restringe-me,
obriga-me ou acusa-me,
traz-me limitações,
imposições,
traça-me metas, obrigações...
Não posso deixar o trilho.
Sou consciente. Sou social
e, como tal,
tenho normas que me cingem
e me obrigam
a condicionar a minha liberdade.
Conheço-me.
Conheço-me porque penso.
E quando penso tomo consciência
do meu EU-SER-INTEGRAL.
Existo.
Sou pessoa que confronta,
que analisa, que sintetiza
ideias e conceitos...
E, na consciência de mim
encontro barreiras - subconscientes...
e logo o meu ego consciente
se anula ou amarfanha
num inconsciente obscuro...
De Maria La-Salete Sá (1988??- programa "Ouvir, Sentir e Pensar")
(imagens do google)
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