sábado, 12 de novembro de 2011

PALAVRA AMOR


           

O meu amor não tem palavras

nem frases bonitas

com que se defina.

O meu amor é tão simples

como a palavra vento,

como o fluir do pensamento.

O meu Amor

é tão somente

AMOR.

     
De Maria La-Salete Sá


PORQUE...

Porque se sobrepõem sentidos a sentimentos

necessito do teu olhar,

anseio o teu sorriso,

quero poder tocar-te,

acariciar-te

e dizer, mesmo a mentir:

"Como te amo!"

(1984)

De Maria La-Salete Sá



DAR À VIDA POESIA


Dar à vida poesia
era o tudo que queria...

Correr, sorrir, viver,
fazer das lágrimas
um poema insatisfeito
do sorriso uma oferta
de amor,
do desânimo um alento
e prosseguir,
do nada o tudo
e seguir...

Dar à vida poesia
era o tudo que queria...

                        (1970?)

De Maria La-Salete Sá



































sexta-feira, 26 de agosto de 2011

RAÍZES na Biblioteca de Espinho

No dia 29 de Setembro, pelas 18h, será apresentado na Biblioteca José Marmelo e Silva, em Espinho , o livro RAÍZES.
A apresentação estará a cargo da minha amiga Marianela Esteves.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

RAÍZES nas feiras e festas do livro

Nos meses de Julho e Agosto, Raízes estará nas feiras e festas do livro em Espinho, no Cais de Gaia e em Matosinhos. Ainda não sei se e quando poderei estar para sessão de autógrafos ou "conversa informal", tudo dependerá, sobretudo, de como ficará o meu pé depois da consulta de ortopedia no dia 3 de Agosto. Não sei se ficarei já sem gesso, se poderei andar, se precisarei de fisioterapia...
Contudo, mesmo sem a minha presença, dêem pelo menos "uma vista de olhos"...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

AO MEU PAI

O sorriso que sorriu
à lágrima de dor
que lentamente rolou
             até se fundir
                      nos teus lábios...,
foi sorriso de amor,
dádiva divina,
compreensão do teu temor...


       08/04/08

De Maria La-Salete Sá
 

BREVES

Amo-te
com palavras caladas
e silêncios gritantes...

          (16/12/84)
  
                     O meu sonho toca~te
                          no vazio e negro da noite!...
                    Consigo beijar-te
                          nas trevas onde não existes!...
        (18/12/84)

De Maria La-Salete Sá

EUFORIA

Salte eufórico meu coração
    numa alegria que não inventei,
        mas que vivo...
 

...eque floresce neste dia de Abril!
                                                              25/04/1986

De Maria La-Salete Sá

sábado, 21 de maio de 2011

apresentação de Raízes em Espinho

A apresentação do livro Raízes em Espinho será somente para Setembro, mas ainda não há data definida.
Contudo, lá para a segunda quinzena de Agosto, vai estar na Feira do Livro, na Alameda ( ao lado da estação da CP).

sábado, 14 de maio de 2011

Já nasceu "RAÍZES"

Foi ontem, dia 13 de Maio, na Fnac do Norte Shopping que nasceu o meu 2º filho de papel, o meu livro "RAÍZES"
Aqui fica "um cheirinho":

MOMENTOS DE SILÊNCIO

  Estou bem, estou leve. Uma leveza infinita, transbordante de Paz, Amor e Serenidade. Os ruídos que oiço à minha volta, a voz quente e sussurrante da noite, o som dos "grilos" que me cercam e estão em mim são um convite ao silêncio, a permanecer no silêncio. porque este silêncio é de oiro, é de união plena e total. O Universo inteiro está aqui, eu sou uma gota da nuvem cósmica, mas também a nuvem na totalidade. Não há diferença nem há separação. Não há começo de gota nem de nuvem, tanto como não há o fim de uma nem da outra.
  Estou feliz. sou feliz: Não estou nem demasiado eufórica nem demasiado alegre. Estou serena e calma. Calma e leve. Não sei onde começo nem onde acabo.
  Quatro paredes me cercam, meu corpo na cama, minhas mãos escrevendo, mas ultrapasso os limites deste quarto. Tudo está tão perto! Tudo é tão intenso e tão pequeno - que cabe neste quarto - mas tudo é tão grande e tão adimensional! Eu sou a vida. A vida concentra-se em mim. Sou tão infinitamente minúscula e tão imensamente grande neste silêncio do qual não quero sair.

                                               ( RAÍZES, pág. 27)

terça-feira, 10 de maio de 2011

Lançamento de "RAÍZES"

No próximo dia 13 de Maio, sexta-feira (duplamente dia de sorte, pois coincide a sexta 13 com Maio, dia e mês de Nossa Senhora!), terá lugar na Fnac do Norte Shopping, pelas 22 horas, o lançamento do meu livro "RAÍZES".
Está também já agendada uma apresentação na Biblioteca de Castelo de Paiva, dia 3 de Junho pelas 18 horas. Estarei também em Espinho, Arouca e outros locais, mas ainda não há datas.
Domingo, dia 15 de Maio estarei no programa "No correr Das Águas".

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

INFORMAÇÃO

Na criação deste espaço falei da edição do meu próximo livro de título "Mergulho na Alma". O livro, como disse, sairá brevemente, o trabalho da editora está preticamente na recta final, mas houve uma alteração de última hora, não se chamará "Mergulho na Alma", mas sim "Raízes". De qualquer modo, neste espaço também serão anunciadas as datas e locais de apresentação.

Espero por vós,

Bem hajam

Lete

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O TEMPO


Num momento
Aboli o tempo...
O tempo linear que se perdeu
E encontrei o tempo circular...
Dentro do círculo,
Nesse momento,
Abolido o tempo,
Entrei no tempo sem tempo,
Tempo circular...

Não foi um pensamento,
Foi o momento
Do renascimento...

Nele me encontrei...
Nele te encontrei...
Nele morri
E em ti, e em ti, e em ti...
... renasci...

E...
Abolido o tempo,
Estruturado o pensamento
Descubro,
Espantada,
Que não sou nada!

Que contra-senso!

Pois que o tempo sem tempo
Me diz que sou tudo.

Sou eu, sou tu...
Tu, eu, eu, tu, tu, tu...
Um sem-fim
De morrer e renascer,
Sempre presente no tempo,
Sempre ausente do tempo...
Porque
Cada momento é o fim de uma ilusão
E o constante renovar
DA CRIAÇÃO.

                                      SEMINÁRIO DE YOGA NA URGEIRIÇA,12-06-2009

De Maria La-Salete Sá


PURO AMOR


Sou habitante de Gaia!
De Gaia, minha mãe Gaia!
Teu seio de calor e de magma me alimenta, me embala,
Teus braços de bosque me abraçam,
Tuas mãos de brisa me acariciam.
Aninho-me em ti com amor,
Sinto o quanto me amas.
Absorvo a energia que emana do solo
E chega ao meu coração.

É puro amor!

O sol sorri.
Também dele sorvo e absorvo calor,
Calor todo feito Amor...

e...

No templo da minha alma
Consuma-se a união.
Acende-se o fogo sagrado,
Pela Chama Trina manifestado.

De Maria La-Salete Sá


LOUCO PENSAR


Redonda!
Redonda e amarela
É a minha laranja!

Pode ser o meu planeta,
Mundo de continentes e oceanos,
Mares de sumo, terras de gomos...

Vamos semear árvores de mundos cheios
De seiva,
De vida,
De sementes!

Que aconteceria
Se a Terra fosse uma laranja
E se o homem comesse planeta?

Que louco é o pensar da gente!
Que louca sou (e sou humanidade)!




terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A CRIAÇÂO DO MUNDO

A CRIAÇÃO DO MUNDO


Em tempos que já lá vão, Deus abriu as portas do Céu para que saíssem para o Universo duas Consciências que estavam desejosas por descobrir o espaço sideral.
Antes, porém, Deus disse-lhes:
- Partis daqui levando apenas pensamentos estrelares como bagagem, porém não encontrareis porto de abrigo, cabendo-vos a construção do novo mundo.
A Luz, a Paz e o Amor elas levavam na bagagem, mas onde e como arranjar lugar para ancorar?
E, com estes pensamentos estrelares lá partiram confiantes na realização da tarefa que lhes cabia.
Quase no início da “viagem” foram apanhadas por uma tempestade de ventos solares e meteram na mala uma partícula de calor. Pouco depois encontraram uma nuvem perdida e também a levaram. O calor e a nuvem (que não era pequena) já pesavam, mas as nossas amigas não perderam a coragem e avançaram convictas de que encontrariam o necessário para que se realizasse o que tinham que fazer.
Ainda estavam nestes pensamentos quando depararam com um meteoro que havia sido projectado não se sabe de onde e seguiram acopladas a ele até que este parou e se fixou num ponto do Universo.
Aí abriram a mala e soltaram a nuvem que depressa se desfez em água, criando rios e oceanos, mas o meteoro arrefecera e o frio tornou-se quase insuportável. Foi então hora de abrir mão da partícula de calor solar e, de imediato o meteoro aqueceu. Mal tinham feito isso, ouviram a voz do Sol, que, do firmamento, as saudou com um sorriso muito feliz:
- Estou muito grato e muito feliz por terem aquecido esse pequeno meteoro que, brevemente, se transformará num lindo planeta ao qual enviarei diariamente a minha luz, o meu calor, o meu brilho e o meu amor.
E, como a água é composta de oxigénio e hidrogénio, algum oxigénio se soltou, rodeando por completo o pequeno meteoro, formando com outros gases uma atmosfera perfeita para se criar vida.
A pouco e pouco uma vegetação linda começou a despontar, pequenos animais surgiram nos rios e nos oceanos, outros de diversos tamanhos e espécies foram aparecendo por entre o verde das plantas.
As Consciências estavam realmente felizes! Tão felizes que se transformaram em seres não só de luz, amor, paz e tranquilidade, mas com corpos bem formados e chamaram-se homem e mulher.
Também elas se multiplicariam neste novo mundo, tão acolhedor, ao qual deram o nome de PLANETA TERRA.

De Maria La-Salete Sá




Participei com este texto  (e ganhei) no concurso  de Poetas em Desassossego. Faz parte de um e-book publicado nesta virtual editora, intitulado "O desassossego da vida". Estou com vontade de pegar neste texto e fazer dele o início de um novo livro. Que pensam?

Brevemente...

Muito em breve sairá à luz do dia o meu próximo livro. Desta vez não é poesia, mas algo diferente, embora sempre na busca e partilha do amor, não apenas do amor romântico, mas do AMOR.
Tem como título «RAÍZES» e espero que não seja apenas mais um livro no mercado, mas também, ele mesmo, um meio de partilhar esse amor que me liga a tudo e todos.
Se, de alguma forma, chegar a alguns corações e neles (re)acender a "chama da imortalidade do SER", já ficarei muito FELIZ.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

SOU LIVRE

Sou, da vida, um sopro,
um suspiro que saiu
dos espasmos da minha mãe...
Mãe-Natureza,
Mãe-Mulher,
Mãe-Amiga.

Mãe-Natureza - deu-me forma,
Mãe-Mulher - deu-me a vida,
Mãe-Amiga - deu-me o Mundo...

O sopro voou,
fez brisas suaves,
vendavais violentos,
criou estações, sementes e frutos,
desenhou pensamentos,
construiu ilusões...

Se sopro fui, aragm serei,
não posso ficar parada,
acorrentada a subordinações.

O sopro é livre,
voa como o vento.

Eu sou a liberdade,
não a liberdade de acção,
mas a liberdade
de pensamento!

De Maria La-Salete Sá
                                                   De « Fragmentos de um Percurso Interior»

FRAGMENTOS DE UM PERCURSO INTERIOR

Este é o meu primeiro livro. Foi publicado em 2008 e neste momento não está à venda em nenhuma livraria. É um livro de poesia e se alguém tiver interesse em adquiri-lo ainda tenho comigo alguns exemplares. O custo é de 7,50€ mais portes postais.
Dentro de pouco tempo, talvez um mês, mais ou menos, sairá para o mercado MERGULHO NA ALMA, agora um trabalho em prosa.