A maior irracionalidade deste mundo
é amar.
A maior irracionalidade
que provoca o coração
na anulação total das capacidades
do ser pensante... comum/normal...
... a maior irracionalidade
é amar...
A maior irracionalidade
que trai a inteligência,
no desenvolvimento vertiginoso
da imaginação...
é amar...
A maior irracionalidade
que condiciona a alma humana
ao calor na dor,
à alegria no sofrimento,
ao prazer de saber sofrer...
... por amor...
é amar...
A maior irracionalidade... é...
... amar...
E feliz daquele que encontra no seu caminho
uma alma gémea tão irracional quanto a sua!
De Maria La-Salete Sá (28/01/1988 23:57h)
sexta-feira, 28 de março de 2014
SE...
Se te perguntares por mim,
basta estenderes os braços
e verás no imaginário do sonho
o meu sorriso,
a tua resposta de paz.
De Maria La-Salete Sá (24/08/1995 01:25h)
VEM...
Dorme comigo esta noite,
deixa-me sentir teu corpo, teu calor...
Vem no silêncio e na calma,
no cintilar das estrelas,
vem...
... vem deitar-te a meu lado, amor.
De Maria La-Salete Sá (22/08/1995 23:58h)
deixa-me sentir teu corpo, teu calor...
Vem no silêncio e na calma,
no cintilar das estrelas,
vem...
... vem deitar-te a meu lado, amor.
De Maria La-Salete Sá (22/08/1995 23:58h)
MOMENTO...
Saíste, por momentos, do teu casulo,
deste-me o sorriso que ansiava,
as carícias que desejava...
Entraste no meu mundo solitário,
deste-me a mão, carinho e ilusão,
foste o momento de paz na minha vida,
o hino de alegria,
a certeza que me orienta
a vontade-esperança renascida.
De Maria La-Salete Sá (20/08/1995 11:40h)
deste-me o sorriso que ansiava,
as carícias que desejava...
Entraste no meu mundo solitário,
deste-me a mão, carinho e ilusão,
foste o momento de paz na minha vida,
o hino de alegria,
a certeza que me orienta
a vontade-esperança renascida.
De Maria La-Salete Sá (20/08/1995 11:40h)
UTOPIA
Sai da tua concha, deixa o teu canto,
dá uns passos em frente e mostra-me um sorriso...
Não fiques passivo no teu orgulho ou no teu egoísmo
e deixa que a tua imagem se desenhe no vento,
tal brisa suave no meu pensamento...
Sai da tua concha
voa até mim, ilusão e invento,
deixa-me correr, ficar nos teus braços,
fazer da vida um momento de paz,
transformar esta loucura em certeza fugaz...
Volta depois à tua concha, ao teu canto
e eu serei um hino de alegria
neste mundo de utopia
onde a vida de frágil se tornará forte,
onde a tempestade será a bonança,
onde eu serei... certeza-ilusão,
vontade-esperança.
De Maria La-Salete Sá (20/08/1995 00:05h)
dá uns passos em frente e mostra-me um sorriso...
Não fiques passivo no teu orgulho ou no teu egoísmo
e deixa que a tua imagem se desenhe no vento,
tal brisa suave no meu pensamento...
Sai da tua concha
voa até mim, ilusão e invento,
deixa-me correr, ficar nos teus braços,
fazer da vida um momento de paz,
transformar esta loucura em certeza fugaz...
Volta depois à tua concha, ao teu canto
e eu serei um hino de alegria
neste mundo de utopia
onde a vida de frágil se tornará forte,
onde a tempestade será a bonança,
onde eu serei... certeza-ilusão,
vontade-esperança.
De Maria La-Salete Sá (20/08/1995 00:05h)
domingo, 16 de março de 2014
HOJE... NA SAUDADE...
Hoje sinto a saudade de ti, que nunca tive,
a falta do carinho que nunca me deste,
a ausência desse olhar que invento...
Hoje queria ter-te,
sentir-me real,
e procuro-te neste universo fictício
onde não existes (ou não te vejo).
Sei que estarás algures em busca de mim,
talvez perto, talvez distante,
mas também só, na saudade.
Não sei quem és, talvez não saibas quem sou,
mas a certeza da tua realidade
povoa a minha saudade.
Quando aparecerás? Quando aparecerei?
tu e eu estamos incompletos,
somos apenas as metades distantes
à espera do vento, da corrente,
da maré... que nos levará...
Eu sou a tua semente que germinará,
tu a seiva que me alimentará
em campos de lírios de paz e de amor...
Onde estás então,amor?
Onde estás...
... hoje... que te necessito na saudade?...
De Maria La-Salete Sá (18/08/1995)
a falta do carinho que nunca me deste,
a ausência desse olhar que invento...
Hoje queria ter-te,
sentir-me real,
e procuro-te neste universo fictício
onde não existes (ou não te vejo).
Sei que estarás algures em busca de mim,
talvez perto, talvez distante,
mas também só, na saudade.
Não sei quem és, talvez não saibas quem sou,
mas a certeza da tua realidade
povoa a minha saudade.
Quando aparecerás? Quando aparecerei?
tu e eu estamos incompletos,
somos apenas as metades distantes
à espera do vento, da corrente,
da maré... que nos levará...
Eu sou a tua semente que germinará,
tu a seiva que me alimentará
em campos de lírios de paz e de amor...
Onde estás então,amor?
Onde estás...
... hoje... que te necessito na saudade?...
De Maria La-Salete Sá (18/08/1995)
quinta-feira, 13 de março de 2014
MEU PASSARINHO VERDE
Há muito, muito tempo , ouvi passarinho verde
e fui feliz...
Hoje... vi passarinho verde, amei,
tremi de emoção e sorri...
... e jamais afastarei dos meus olhos
a imagem do passarinho verde...
... porque...
...com ele voarei até aos confins do mundo,
ao centro da Terra,
à galáxia mais longínqua...,
no sorriso,
no trinar,
na esperança
do meu passarinho verde!
De Maria La-Salete Sá (1996)
e fui feliz...
Hoje... vi passarinho verde, amei,
tremi de emoção e sorri...
... e jamais afastarei dos meus olhos
a imagem do passarinho verde...
... porque...
...com ele voarei até aos confins do mundo,
ao centro da Terra,
à galáxia mais longínqua...,
no sorriso,
no trinar,
na esperança
do meu passarinho verde!
De Maria La-Salete Sá (1996)
MORAS NA MINHA SAUDADE
Moras na minha saudade,
invento por nascer,
cavalo alado do prado
verde que não gerou lírios,
mas produziu sementes de
corsas e gazelas...
sementes que o vento
espalhou
pelas campinas onde
nascem germânicos...
Moras na minha saudade, perfume
inebriante,
que um dia entonteceu
meus sentidos e sentimentos
e me deixou adormecida
na nostalgia...
Foste o invento que
projetei,
a força que alimentei,
o amor que gerei...
Foste o homem-miragem do
meu coração deserto
que, tal como surgiu,
desapareceu,
deixando
no oásis desta paixão
a saudade da ternura...,
a saudade do coração
onde tu moras...
Foste o cavalo fogoso na
liberdade do prado
e eu a gazela em busca
dos lírios da paz...
e do nosso encontro-desencontro
fizemos campinas de
gerânios...
Eras liberdade, meu
cavalo alado,
tão liberdade que a
liberdade levou,
mas...
... moras para sempre na
minha saudade.
De Maria
La-Salete Sá (07/03/1988 23:51h)
DESABAFO
Quem me dera poder entrar agora dentro de ti,
ouvir e sentir o teu pensamento
e decidir
se ficar feliz no acolhimento do teu amor,
se refugiar-me em mim...
conforme a sincronicidade ou o desfasamento
do nosso pensamento/sentimento...
...Amo-te...
De Maria La-Salete Sá (1996)
ouvir e sentir o teu pensamento
e decidir
se ficar feliz no acolhimento do teu amor,
se refugiar-me em mim...
conforme a sincronicidade ou o desfasamento
do nosso pensamento/sentimento...
...Amo-te...
De Maria La-Salete Sá (1996)
quarta-feira, 12 de março de 2014
JOVIALIDADE CONTAGIANTE
e uma confiança sadia se
apossou de mim.
Nesta conformidade
acabaram-se as barreiras
da solidão,
aboliram-se as
fronteiras
e pulsa forte meu
coração
ao pensar-te, ao
rever-te (na minha ilusão).
Já não estou presa ao
desalento da tua ausência
mesmo sabendo que não
estás,
já não maldigo a hora em
que silenciaste,
já não me sinto perdida
do mundo.
Eu sou! Eu vivo! Eu amo!
Amo-te tanto ou mais que
outrora,
contudo acredito na
vida, em mim.
Sei que és sonho impossível,
mas eu sou real
e como tal
tenho uma vida, a minha
vida, para viver...
... contigo na memória,
contigo no coração,
contigo...
... e mesmo na certeza
de nunca seres meu
não serás jamais a minha
maldição...
Hoje fui assaltada pela
jovialidade contagiante da vida!
De Maria La-Salete Sá
(05/03/1988 18:49h)
terça-feira, 4 de março de 2014
DOCE SENSAÇÃO...
Cheirinho
bom! Nem doce nem acre, intenso e suave em simultâneo. No carro, na viagem de
regresso de Guirela para Espinho. Chegou suave, quase impercetível até se fixar
bem ao meu lado esquerdo entre mim e o Indaleto. Que tranquilidade ele me
trouxe, que sensação de bem-estar e de plenitude! De repente fez-se o clic!
Cheirava mesmo, mas mesmo, mesmo, MESMO a Lázaro, cheirava à casa da avó de
Lázaro! Foi o recordar, o recuar à minha infância e absorver o aroma da
cozinha, foi o reviver do amor e do acolhimento que aí sempre se viveu, foi um
retorno ao passado numa saudade saudável, sem apegos, sem tristeza, apenas uma
maior vivência desse amor que, mais uma vez ficou provado, jamais se perde
quando real. Não sei se foi a avozinha que “me visitou”. A princípio pensei que
talvez fosse, mas logo quem me acorreu ao pensamento foi a mãezinha. Foi, foi
uma visita de amor da minha mãe, sem tristeza, apenas AMOR. Foi, talvez, uma
manifestação da dissolução de densidades, uma maneira de me fazer ver que
estamos mais perto do que nos apercebemos da mudança de paradigma, que estamos
realmente a vibrar em dimensões acima das 3D.
De Maria La-Salete Sá (01-02-14)
DOCE INCONSCIÊNCIA
Dói o coração numa dor
tão intensa
Quando o amor que se tem
está ausente...
Choram de felicidade as
almas apaixonadas
Quando toda a ternura
sonhada e desejada
Está conjugada e bem
presente...
E este querer que fere,
maltrata, endoidece
Faz do sábio um
ignorante,
Do analfabeto um
sapiente,
Traz à gente consciente
A doce inconsciência de
dar...
...................................e
receber...
.....................................AMOR!
De Maria La-Salete Sá
(19/12/1987 01:25 h)
segunda-feira, 3 de março de 2014
HINO À VIDA
Que grito
será este,
que ecoa
fundo em meu ser,
que dói, magoa
e tanto faz
sofrer?!
Será grito de
raiva,
contida e
acovardada,
ou da liberdade,
à força
conquistada.
Será grito de
criança,
que a guerra
viu nascer,
ou daquela,
ali ao lado,
que à fome vai
morrer.
Será grito de
mulher,
que fez um
aborto,
ou daquela outra,
que pariu um
nado-morto.
Será o grito da
natureza,
que se agita
renovada,
ou das
entranhas da Terra,
por mil
garras esventrada.
Será grito de
amor,
que chega em
ondas de prazer,
ou de dor,
pela paixão,
cuja chama
está a morrer.
Será grito de
agonia,
anunciando a
morte,
ou ,talvez da
própria vida,
entregue à
sua Sorte.
De meu marido, Indaleto Silva (07/02/2014)
BOM DIA
Por entre as
nuvens chorosas
Um raio de
sol espreitou...
E sorridente
penetrou
Na friesta
Da minha
janela...
Acariciou meu
sono,
Beijou meu
rosto
Estendeu-se
num abraço de carinho,
Penetrou meu
coração,
Alojou-se,
Refletiu,
Expandiu-se...
Fez-se mil raios
de ternura...
Já não é um
raio de sol
Que brilha no
meu coração,
É um
mensageiro de alegria,
Um sol
intenso de amor,
Fazendo desse
abraço de carinho
O meu abraço
de Bom Dia
A percorrer
mil caminhos
Para chegar
aos corações
Dos meus
amigos.
SEJAM E VIVAM
FELIZES, SEMPRE COM UM SORRISO DE PAZ E HARMONIA!
De Maria La-Salete Sá
QUANDO A POESIA SE FAZ PRESENTE
Quando
a poesia se faz presente
E se
vive e se sente
Não há
espaço para ausências...
Quando
a poesia se faz presente
E se
vive e se sente
Ausências
já são presenças...
Quando
a poesia se faz presente
E se
vive e se sente
Amores
e desamores
Viram
partilhas,
Em sentimentos
espalhados
Que
desenham emoções...
Quando
a poesia se faz presente
E se
vive e se sente
O mundo
ganha mais cor,
E
resplandecente de amor
Cria
cenários de magia...
Quando
a poesia se faz presente
E se vive
e se sente...
... Derruba
barreiras,
Ultrapassa
fronteiras,
Faz-se
alegria!
De
Maria La-Salete Sá (03/03/2014)
-
Imagens do Google _
Subscrever:
Mensagens (Atom)