(do meu caderno em que dissertei sobre a vida em todas as suas facetas)
Quiseram moldar-me a vida,
como se a torrente se moldasse,
quiseram encurralá-la
e amordaçá-la
para que fosse sujeição.
Quiseram moldar a minha vida
como se fosse um produto fabricado
obedecendo a cálculos sociais...
E avida escapuliu-se
na liberdade.
Eu sou vida,
eu sou liberdade!
Nada me prende,
nada me molda!
De Maria La-Salete Sá, em 04/11/1992 (revisto)
quinta-feira, 31 de julho de 2014
segunda-feira, 28 de julho de 2014
ESPAÇO EM COMPRESSÃO
Foi de interiorização o pouco espaço das horas
- muitos anos vividos -
deambulantes,
coexistentes de dor e frustrações,
ódio, repulsa... AMOR,
carinho e carência...
Agora, madrugada a despertar,
fica-me na cabeça o vácuo,
no sono relutante em chegar
a infinita tristeza duma vida
acabada
antes de começar...
Hoje
ninguém enche o meu espaço
no vazio desta existência,
futuro abortado
no passado...
... sem futuro nem presente...
De Maria La-Salete Sá (23/03/1986 01:26h)
imagem do google
domingo, 20 de julho de 2014
BEIJEI O SONHO...
Se soubesses o que sonhei!...
Se soubesses!
Sonhei que alguém te amava,
alguém que não eu te queria...
E fui dizer-to...
Mas tu não aceitaste
e preferiste o meu carinho...
Olhaste-me com tanta ternura,
pegaste-me com tanta paixão,
que não fui capaz de falar,
nem tu tampouco...
Para quê?
Nossos olhos calados diziam tudo,
tuas mãos em meus ombros
abriram caminho para o sem fim...
E o abraço que mais tarde nos uniu,
mesmo com a dolorosa sensação do inseguro,
foi forte e cheio de esperança...
Que pena...
... Tudo não passou de um sonho...
De Maria La-Salete Sá (20/10/1979)
Se soubesses!
Sonhei que alguém te amava,
alguém que não eu te queria...
E fui dizer-to...
Mas tu não aceitaste
e preferiste o meu carinho...
Olhaste-me com tanta ternura,
pegaste-me com tanta paixão,
que não fui capaz de falar,
nem tu tampouco...
Para quê?
Nossos olhos calados diziam tudo,
tuas mãos em meus ombros
abriram caminho para o sem fim...
E o abraço que mais tarde nos uniu,
mesmo com a dolorosa sensação do inseguro,
foi forte e cheio de esperança...
Que pena...
... Tudo não passou de um sonho...
De Maria La-Salete Sá (20/10/1979)
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