Homem! Para! Ouve!
Eu sei que tens pouco tempo!
É certo1 nem há tempo sequer para
pensar,
Mas, por um só segundo,
Fecha os olhos à vida! Entra dentro
de ti,
Vê o que és e o que te espera
(Ou o que tu esperas)...
Talvez – quem sabe?! – Talvez...
Se morreres nesses escassos
momentos,
Se olhares as tuas limitações...
Talvez... talvez digas como eu:
- Para, louca! – e até pares mesmo!
De Maria La-Salete Sá (30-12-1972)