ESCOLHO A PAZ

 

Sei que há ódios e guerras,

mas escolho a Paz.

 

Escolho a Paz

e estou em Paz...

 

... em consciência de…

que toda e qualquer guerra

é também a minha guerra…

 

Mas escolho a Paz.

Alimento a Paz.

Espalho a Paz.

 

Minha Paz

é Amor,

é Compaixão.

 

Ao conflito

envio Paz,

aos homens,

compaixão,

aos sofredores,

solidariedade.

 

Mas escolho a Paz!

 

Sim, há ódio…,

não alimento o ódio,

não abraço o ódio.…

 

Abraço e alimento o Amor…

sem julgamento…

somente com Amor,

na Paz e na compaixão…

 

… Amor, Paz, Solidariedade e compaixão

são energias que flutuam,

que tocam corações…

são sementes de esperança

nos campos áridos

da solidão…

 

Por isso… escolho a Paz.

 

De Maria La-Salete Sá (26/02/2022---- 12h15m)

 

GOTA CÓSMICA

 Sempre que me aceito
como ser tridimensional
e também como Ser Divino,
mergulho
nas profundezas do meu SER.
 
E sei que Sou,
não apenas o ser multidimensional,
mas
a multidimensionalidade
no UM,
no TODO universal
 
Aceitando-me em Amor,
caminho em libertação,
entrego meu ser ao SER,
em introspeção…
 
Neste percurso a Vida cresce
e se transforma
pela via da aceitação plena
de saber que Sou
grão de VIDA,
gota CÓSMICA,
fruto e semente da CRIAÇÃO,
em constate renovação…
 
Maria La-Salete Sá (17/11/2022)

 

 

CANÇÃO DA ALMA

 

Sou flor do jardim do Éden,

flor a desabrochar em pétalas coloridas

da cor da Paz,

e perfume de Amor.

 

Meu pedúnculo tem raízes

cosmológicas

que se propagam por mundos infinitos.

 

Sou flor do Éden,

semente soprada do âmago da Criação,

trago comigo a essência pura da fonte,

de onde bebo água cristalina

e purificadora.

 

Fui a semente

dos frutos que criei,

sou flor de lótus

a emergir,

sou recetáculo de Vida,

em ensaio,

sou… a retorta, sou o balão…

o tubo,

a pedra bruta…

em fogo alquímico ardendo,

pedra bruta em transformação…

 

Sou…

ouro, diamante, pedra preciosa,

joia da CRIAÇÃO

 

Maria La-Salete Sá (07/11/2022)

 

 

UM PRESENTE DO UNIVERSO

 

Quando nasci, chorei…
chorei,
não sei se apenas pelo desconforto
de ter nascido,
ou se…
por vontade de viver…
 
Também chorei com dói-dói,
por birra,
para não comer…
 
Chorei quando nasci,
chorei enquanto cresci,
mas depressa aprendi
a sorrir,
a rir,
a gargalhar…
aprendi a ser sorriso,
a ser carinho,
aprendi a ser amiga,
a ser irmã…
 
Também chorei na adolescência,
na juventude,
na vida adulta.
 
Chorei com
e sem razão…
umas vezes de felicidade,
outras de frustração,
de revolta,
por incompreensão…
 
É certo que chorei,
mais vezes chorarei,
mas jamais o sorriso
de mim afastarei!
 
Ele, um presente
que o Universo colocou no meu rosto de criança,
um presente a preservar
e nunca perder!
Então,
dele me vesti,
com ele me adornei,
e em sorriso me transformei
 
Sou sorriso,
de alegria,
de partilha,
de amor,
sorriso de vida!
 
E, se algum dia este se apagar…,
então eu…
fui apenas uma quimera…,
invenção,
algo que nunca existiu…
 
Por isso digo,
afirmo,
grito
Sorrirei enquanto viver,
hei de sorrir ao morrer,
sabendo que jamais morrerei,
apenas partirei para lá onde…
… a VIDA me espera
 
e deixar-vos-ei
um sorriso de despedida,
um sorriso de “até logo”!
 
(Então, quando disserem que morri, olhem bem no meu rosto, e ver-me-ão sorridente)
 
 
Maria La-Salete Sá (07/11/2022)

“SAUDADES… do lar…”

 

Depois de uma viagem acompanhada do Arcanjo Miguel, viagem cuja rota não me lembro, pois que a noite e o sono a guardaram no recanto das memórias…, mas depois duma viagem assim sublime… (e digo “sublime” porque assim foi o sentimento/reconhecimento mal despertei, ou aterrei nesta dimensão de esquecimento de memórias), mas como dizia, depois desta sublime viagem, depois de uma noite bem dormida, acordei com um aperto de saudade, saudade nostalgia da vida além da vida… É uma saudade que a razão desconhece, mas a alma reclama… E, ouvindo esta música, a saudade fez-se quase pungente e deixei que as lágrimas corressem livremente… Não foram lágrimas de dor, foram lágrimas sedentas do AMOR e do carinho do lar…

 

Maria La-Salete Sá (27/09/2022 …11:40)

MEU SORRISO, MINHA PRECE...

 

Hoje acordei cercada de partículas de alegria,

orvalhadas de felicidade,

filamentos de paz…

 

… e fiz do sorriso

- que naturalmente nasceu –

minha prece de gratidão por mais um dia.

 

Maria La-Salete Sá (05/11/2022)

NEM COM FEITIÇO…

 Fui à garagem da fantasia,

abri o baú das efemérides,

retirei umas quantas aranhas

e a abóbora sorridente.

 

Estava linda,

brilhante,

luminosa!

Prometia alegria

numa noite diferente!

 

Logo ao lado,

encostada à parede mais sombria,

lá estava a vassoura!

Mas esta…

recusou-se a ser montada…

 Rodopiou,

voou,

pendurou-se no teto,

deixou-me apeada…

 

Bem agitei a varinha,

mas de nada valeu!

 

Lembrei-me então do sapo sapudo

e do feitiço que a maga mestre me ensinou.

 

Vai o sapo para o caldeirão,

água, sal e pimentão,

mais outros ingredientes

(que não posso revelar,

não vá o feitiço falhar)

e vai tudo a cozinhar.

 

Retirei o sapo da panela,

atirei-o pela janela

e eis que…

… já vem a vassoura…

ao meu lado estacionar,

prontinha para viajar!

 

Pego na abóbora,

colo a verruga no nariz,

calço as botas de verniz

e… lá vou eu

ligar o motor da vassoura…

 

Chave na ignição…

e não!

Não!

Não!

Depósito de gasolina vazio

e a vassoura

não anda a carvão!

 

Sendo assim, fico em casa,

não vou armar confusão!

 

Maria La-Salete Sá (31/10/2022)