Ontem deitei-me cedo,
como de costume. Acordei para ir à casa de banho, um pouco antes da 1h e voltei
a deitar-me. Estive uns momentos a tentar adormecer, até que… tudo se alterou…
E foi de tal forma
intenso que, continuando desperta, à 01h32m me obriguei a levantar novamente
para registar o que me foi dado a observar nesse estado em que supostamente
deveria estar a dormir… Mas não estava, vivi, isso sim, uma passagem de “sonho
lúcido”, pois que estava absolutamente consciente do que estava a acontecer e a
ser observadora do que me estava a ser mostrado.
Estando serena, mas
sem sono, comecei por sentir, como já vem sendo habitual, uma descarga
energética, mas desta vez mais intensa, talvez a mais intensamente sentida em
estado de vigília. Como sempre (ou quase sempre) começou pela cabeça, não me
recordando se a senti noutras partes do corpo, porque, além dos “piquinhos
energéticos”, também senti uma vibração corporal interior muito forte. E não
foi apenas um episódio de descarga energética, pois foi sentida por, pelo
menos, três etapas, havendo entre elas um pequeníssimo intervalo (entre 2 a 3
segundos…).
Depois deste “carregar
de baterias” a informação veio em catadupa, de tal maneira rápida que me era
impossível absorver tudo. Parecia que me estavam a passar um filme em rotação
mais rápida do que a velocidade a que deveria ser visto.
Mas vou tentar resumir
o que vi, o que me foi mostrado, embora sem saber colocar cronologicamente a
informação.
Como disse, parecia
que estava a ver um filme em rotação speed, pois as imagens passavam diante de
mim a uma velocidade incrível. Primeiro, e durante um curto espaço de tempo, o
que vi foram desenhos, desenhos a preto e branco a lembrar os desenhos dos meus
livros de escolaridade primária. Mas depois…, sim, depois as visões que tive
(tipo fotografia, ou seja, as imagens mostradas em sequências de mapas
geográficos, de planisférios) foram da Terra em constante convulsão.
Desagregavam-se terras, outras se formavam, continentes mudavam de configuração
morfológica, surgiam ilhas que depois se reagrupavam dando origem a mais massa
continental… Uma das imagens que retenho é de um mapa mundo com muitas ilhas e
poucos continentes, mas que logo as ilhas se agruparam formando novos
continentes.
Tudo isto me foi
mostrado, mas apenas como se de uma representação icónica se tratasse. Não vi,
propriamente a Terra a colapsar e a reerguer-se, dado que, como referi, as
imagens apareciam através de imagens pictóricas, a passar tão rapidamente como
se fossem desenhos animados.
Durante este processo
estive completamente desperta. Senti (e ouvi) o meu respirar ruidoso, devido ao
acúmulo de expetoração nas vias respiratórias, ouvi o ressonar do meu marido,
senti o toque dele ao querer “calar” o som da minha respiração, mas mantive-me
sempre imóvel para não interromper a “transmissão”.
Depois de ter visto o
que vi, depois de ter sentido que “a aula” tinha acabado, deixei-me ficar, por
momentos, a analisar o que vivenciei.
Continuo sem saber
porque tudo isso me foi dado a conhecer, continuo sem saber se foram resultados
de convulsões que a Terra já passou, ou se serão alertas de futuro.
Mesmo não sabendo
localizar cronologicamente as imagens que me chegaram, agradeci e arranjei a
posição para dormir, mas não consegui. A minha alma “disse-me” que me
levantasse e registasse, antes que se perdesse grande parte da informação.
E assim fiz.
No entanto continuo a
acreditar que, podendo ou não haver catástrofes, sejam ambientais ou não, a Mãe
Gaia está a limpar e a abrir-se à mudança de paradigma, a fazer o equilíbrio
necessário para a ascensão planetária.
E é com gratidão a Ela
e a todos os Seres de Luz que trabalham em conjunto, que pretendo fazer-me
presente em amor, deixando que um abraço de Luz e Paz envolva a humanidade.
Maria La-Salete Sá (13/09/2025)