Em tempos de “MAL AMADA”
Horas tardias, silêncios impostos,
solidão pungente nesta alma inerte
faz de mim a esquecida
nesta existência agreste...,
sou mulher vazia, casada e oca,
estéril de amor, de família fictícia,
esperando (na utopia) o homem marido
longe de mim, com a noite casado...
Só a noite,
boémia e escura,
que lá fora o agita,
que lá fora o agita,
lhe dá vida e prazer...
em casa somente coabita
esse marido tão longe de o ser...
Horas tardias de silêncios impostos
marcam meu rosto no desalento...
sou mulher sozinha, casada com a sombra
e que na noite tão escura...
não sei se vai, não sei se vem,
não sei se sou, não sei se é...
Somente sei que o amanhã vai chegar,
outro dia sem ser,
outro dia de "fazer de conta"
que será dia de viver...
Mulher sozinha, casada-viúva
atormentada pela solidão pungente
em casa somente coabita
esse marido tão longe de o ser...
Horas tardias de silêncios impostos
marcam meu rosto no desalento...
sou mulher sozinha, casada com a sombra
e que na noite tão escura...
não sei se vai, não sei se vem,
não sei se sou, não sei se é...
Somente sei que o amanhã vai chegar,
outro dia sem ser,
outro dia de "fazer de conta"
que será dia de viver...
Mulher sozinha, casada-viúva
atormentada pela solidão pungente
em horas tardias de silêncios impostos.
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