Havia uma menina
airosa,
traquina,
de nome Luísa…
Era uma menina que via,
de olhos fechados,
coisas que não havia,
mas que ela vestia
de sonhos doirados.
Havia uma menina
airosa,
traquina,
de nome Luísa…
Luísa
brincava,
Luísa corria,
Luísa
cantava,
Luísa
sonhava,
Luísa vivia…
Havia uma menina
airosa,
traquina,
de nome Luísa…
E esta
menina,
assim
traquina,
desenhava
casas,
desenhava
flores
e inventava
cores…
Pintava a
casa
na cor do
nada,
pintava a vidraça
sem cor nem
graça
pintava a
boneca
na cor da treta
e de azul cor
de pato
pintava o
macaco.
Havia uma menina
airosa,
traquina,
de nome Luísa…
que se perdia
em recantos
de encantos
de fantasia.
De Maria La-Salete Sá (03-02-2016)
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