Quando me aprofundo na leitura de um livro, mais propriamente, na leitura do “Livro do Conhecimento” (que é a junção de todos os que me ajudam a conhecer-me além de mim), durante a leitura vou absorvendo cada palavra, cada lembrança, cada ensinamento. Sei que em algum espaço da consciência todo esse manancial de informação -- que vai alimentando a minha alma --, fica registado e é guardado, mas depois…, sim, depois… a mente consciente apenas consegue aceder a partículas desse saber, talvez o que se guardou mais à superfície, o “aparente mais superficial”, pois que o mais profundo ensinamento se vai mantendo escondido na “gaveta das memórias”, mas nunca perdido, sempre presente e, de certa forma, consciente. Consciente, porque há situações em que, de antemão, sei serem reais, mas não sei definir, não sei explicar, sei apenas que as vivo, que as sinto
… como… estas:
Há acontecimentos pontuais, que me fazem sentir e saber
que, em determinados momentos, vivi simultaneidades, entre espaços e tempos…,momentos
em que, estando aqui, neste corpo, neste espaço e neste tempo, me duplico e me ausento
(muitas vezes sem pensar, programar ou querer) e, ao voltar, ao “aterrar”,
trago emoções e sentimentos geralmente de gratidão, de bem-aventurança, de amor
indefinido, mas infinito (quase sempre sem memória física do que vivi, do que
fiz ou me fizeram, mas sempre em plena vibração do amor). Mas também, algumas
vezes, regresso a sentir frustração por não conseguir saber onde andei, com
quem estive (pois que, nestes casos há uma ténue lembrança de estar
acompanhada) e outras, embora raras, regresso com desconforto e “pesada”, triste
e/ou angustiada. Nestes casos sei que “o encontro” não foi salutar, foi denso,
que me sobrecarregou de energias negativas, densas… Em situações de
desconforto, como estas, peço proteção ao Arcanjo Miguel e aos meus guias, faço
trabalho de limpeza energética através da chama violeta e dourada, agradeço e… deixo
que a vida aconteça.
E estas coisas não se explicam, racionalmente não se
provam, mas existem, mas acontecem, acontecem comigo, acontecem com muitos
mais…, eu diria que todos temos, todos têm momentos em que, aparentemente
alheados, estão em mais do que uma realidade em simultâneo…
Maria La-Salete Sá (12 de agosto de 2025 – 08h38m)
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