domingo, 16 de novembro de 2025

MUDANÇAS...

 Ontem, nos meus momentos de paragem e abandono para reflexão, ouvindo a música xamânica (tambores xamânicos), fechei os olhos, concentrei-me na respiração e deixei que a música me conduzisse (ou se conduzisse). Sem pensar em nada, simplesmente atenta ao que me fosse dado ver, sentir ou vivenciar, a pouco e pouco o ritmo começou por se intensificar na cabeça, como se ali se concentrasse, mantendo-se assim por momentos. Depois, vibrando suavemente, alojou-se no meu chacra cardíaco. Enquanto observava e “me deliciava” emersa neste estado vibratório de ser, sempre de olhos fechados, uma imensidão de pontos luminosos, flutuantes parecia cobrir todo o espaço que o meu olhar interno podia abranger, chegando cada vez mais próximo. Eram apenas partículas luminosas que vinham chegando, mas a minha alma soube de imediato que traziam uma mensagem, um alerta para nos abrirmos ao que vai chegar. Mal a mensagem foi descodificada, as milhentas partículas agruparam-se num único e grande foco luminoso, uma espécie de disco solar que a pouco e pouco se foi desvanecendo. Fiquei mais um bom bocado entregue à melodia e à intensidade da vibração, revisando atitudes, emoções, sentimentos, pensamentos, numa espécie de regresso ao passado. E o curioso é que me descubro mais livre, mais desapegada do material, mais tolerante…

Fiz esta meditação durante a tarde e à noite, quando me fui deitar, antes de dormir e depois de “conversar” um bocadinho com os meus amigos da Luz, com a luz apagada, prontinha para adormecer, começo a “ver” sinais, imagens coloridas, abstratas que, conforme vinham logo desapareciam dando lugar a outras. Mudei a posição e devo ter adormecido quase logo.

Maria La-Salete Sá (14-11-2025)


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