quarta-feira, 26 de junho de 2013

(Poema escrito em Janeiro/fevereiro (?) de 1988 e copiado do original, sem alterações)



Um dia
alguém bateu às portas trancadas deste coração
e lhe deu razão... então despertou
o coração…
Despertou, bateu, pulsou e viveu…
Viveu tanto que quase sucumbiu à realidade cruel
duma existência fracassada,
dum amor anulado na saudade
duma entrega em comunhão partidária
que esse alguém espezinhou e maltratou…
Sofreu na saudade o coração.
E esta saudade magoada
trazia ao dia a dia as boas
recordações,
queria mostrar ao mundo a força do amor que não morre…
A saudade… Ai a saudade!..., bela e maltratada
procurou asilo, conforto e alento…
descobriu, viveu e sentiu bons momentos…
…quase morreu…
Quando o coração julgava tê-la afastado,
anulado e enterrado,
eis que ressurgiu… imponente, dolorosa
a trazer de regresso toda a tormenta
dum amor que não morreu…

De Maria La-Salete Sá

Foto: imagem do original

Sem comentários:

Enviar um comentário