(Poema escrito em Janeiro/fevereiro (?) de 1988 e copiado do original, sem alterações)
Um dia alguém bateu às portas trancadas deste coração e lhe deu razão... então despertou o coração… Despertou, bateu, pulsou e viveu… Viveu tanto que quase sucumbiu à realidade cruel duma existência fracassada, dum amor anulado na saudade duma entrega em comunhão partidária que esse alguém espezinhou e maltratou… Sofreu na saudade o coração. E esta saudade magoada trazia ao dia a dia as boas recordações, queria mostrar ao mundo a força do amor que não morre… A saudade… Ai a saudade!..., bela e maltratada procurou asilo, conforto e alento… descobriu, viveu e sentiu bons momentos… …quase morreu… Quando o coração julgava tê-la afastado, anulado e enterrado, eis que ressurgiu… imponente, dolorosa a trazer de regresso toda a tormenta dum amor que não morreu…
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