A noite que cai sobre a cidade adormecida,
a chuva que fustiga as janelas cerradas,
o silêncio que canta no vento arrogante
são o crepitar da fogueira da vida…
…serão talvez a força do amor dos deuses
(e não a ira como protagonizam os politeístas gregos).
E pela força deste amor que assim renasce
nova chama arde nos amantes desta cidade
Assim aconchegados na noite,
embalados pelo toque da chuva,
ao som do silêncio que produz ecos de prazer
estes amantes entrelaçados
em danças de sensualidade,
sendo homens e mulheres em fogueiras de paixão
são também frutos da natureza,
flores silvestres em polinização.
De Maria La-Salete Sá (27/01/1988
00h 58m)
Sem comentários:
Enviar um comentário