O sono entrou ao de leve, sorrateiro, sem sequer à porta bater… estava já a escorregar pelas pálpebras, ansioso por se pendurar nas pestanas! Assim, bastaria uma piscadela e depressa os olhos se fechariam… Logo viriam os sonhos, os passeios pela floresta da fantasia ou, sei lá, a queda nas catacumbas da memória… Isto ou aquilo o sono queria… e eu estava prestes a deixar-me conduzir por ele, mas…NÃO!, ainda não! Não podia dormir sem cumprir o desejo do outro sonho, aquele sonho que me acompanhou durante o dia.
E assim fiz!
Docemente afastei
o sono das pestanas, sentei-o nas pálpebras, e fui ao céu colher um braçado de
estrelas, colhi as mais brilhantes… aquelas que têm brilho de anjo e pó de fada.
Acomodei-as na caixinha das surpresas e estou agora a enviar uma por uma para
cada um dos meus amigos. São as estrelas do amor, da alegria, da paz… a
irradiar para os vossos corações.
Agora sim, agora
já posso permitir ao sono que desça das pálpebras e vá escorregando pelas pestanas…
Agora sim, já posso ir dormir… e sonhar.
Tenham uma noite
serena e feliz. Até amanhã!
Maria La-Salete Sá (11/10/2020)
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