É imperioso
ir desbravando a selva onde emergi,
seguir a
ténue luz que em mim vai luzindo,
até que o
sol,
aquele SOL
que me originou,
que me
emprestou o brilho,
resplandeça
em grande esplendor,
que me
oriente e permita
ser guia,
um pequeno
farol ou luzeiro
em rotas de
renascimento
e
reintegração na VIDA.
E neste
desbravar há momentos em que…,
no escuro da
selva,
me vejo
suspensa no tempo, em busca de espaço…
… ficando em
espaços simultâneos…
de
suspensão…
Lá, onde não
há um tempo nem um espaço…
vários
tempos e múltiplos espaços
se abrem…
E são tempos
e espaços sentidos
em vidas
simultâneas e mundos paralelos…
… em
suspensão…
Aí, nesse
estado em que não existo,
em que apenas
sou sopro volátil,
partícula de
éter, onde tudo se esvai…
… a alma
mergulha na luz primordial
e seu brilho
se expande…
e cresce, cresce,
cresce…
Olho-me,
sei que já
não sou apenas eu,
mas EU SOU o
farol da minha vida
e eu,
um ténue
luzeiro
em rotas de renascimento
e
reintegração na VIDA.
Sem comentários:
Enviar um comentário