sexta-feira, 26 de setembro de 2025

E PORQUE SEI…

Eu sei

que a vida conspira a meu favor,

eu sei!

 

E porque sei…

…entoo com doçura

o hino da gratidão!

 

E porque sei…

…abro meu sorriso

em espirais

de Paz e alegria!

 

E porque sei…

…gritarei

até aos confins do Universo

o quanto

SOU FELIZ!

 

E sei…

… que a gratidão floresce

em jardins de paz

 

E sei…

… que o sorriso se expande

em amor…

 

E sei…

… que a felicidade contagia

e se propaga…

 

E sei…

… porque sei!...

 

Aipal 26/06/2015   14h45m

EM SINTONIA

 

 

Neste dia estival

o sol espraia-se

em nuances verdejantes

de esperança,

a leve brisa envolve a vida

em aconchegos de carinho,

as inocentes aves brindam o céu

com serenatas de amor…

… e tudo se ajusta,

conjuga e envolve

em harmonia,

entre abraços de amor,

amor coeso,

amor universal,

em risos de alegria!

 

Aipal, 26/06/2025----14h50m

 

AO DESPERTAR…


 

Abrindo os olhos ao despertar,

os braços à alegria,

o coração à luz do dia…

… um doce sorriso

vai tomando forma em meu rosto,

enquanto

uma vontade imensa de abraçar o mundo

vai crescendo,

vai crescendo…

…vontade que,

docemente, cerra meus olhos

e me conduz até ao silêncio…

 

E meu silêncio, feito grito de amor,

com a sonoridade do cântico da alma,

entoa:

-- Obrigada, Vida!

-- Obrigada, Luz!

-- Obrigada, Universo! 

 

Obrigada por mais um milagre,

onde múltiplos milagres podem acontecer…

… assim saiba eu

que vias de Vida escolher

e percorrer!

 

Aipal, 28/06/2025-----

INTENSO SETEMBRO

Com as energias deste setembro a vida transforma-se instante a instante,

E toda esta agitação me convida a parar.

Parar no silêncio,

mas adentrando

no desenrolar e no despoletar

de novas e intensas energias.

 

Cerro os olhos,

abro as portas da alma

e entro….

 

No primeiro impacto nada vejo,

tudo é escuro, mas…

só durante um infinitésimo de segundo.

Logo uma claridade se vai fazendo crescente….

 

Primeiro, uma ténue luz branca...

 

Agora,

a pouco e pouco,

nela vão adentrando

e se mesclando

partículas adamantinas de várias cores…

que se abrem em firmamento estrelado

nas mais variadas tonalidades.

 

Este “manto de luz” envolve,

por completo,

o templo da minha alma.

 

Cobre-me,

afaga-me

e um doce calor me envolve.

 

Perco-me de mim,

flutuo nesse céu colorido

e sou

uma das partículas luminosas que o compõem.

 

Ouço

o sussurrar da voz do Infinito que,

numa voz doce e simultaneamente imponente, me diz:

“Hello starseed”.

 

Outra vez,

“Hello starseed”,

 outra… e outra…,

como que a gravar na memória de cada célula

que o tempo de sementeira continua…

 

… que o tempo de semear a Luz e o Brilho estrelar

que trago em mim não acaba,

que é eterno

no tempo do eterno agora…

 

Maria La-Salete Sá 26/09/2025


 

 


terça-feira, 12 de agosto de 2025

A CONSCIÊNCIA GUARDA, MAS NEM TUDO MOSTRA…

 Quando me aprofundo na leitura de um livro, mais propriamente, na leitura do “Livro do Conhecimento” (que é a junção de todos os que me ajudam a conhecer-me além de mim), durante a leitura vou absorvendo cada palavra, cada lembrança, cada ensinamento. Sei que em algum espaço da consciência todo esse manancial de informação -- que vai alimentando a minha alma --, fica registado e é guardado, mas depois…, sim, depois… a mente consciente apenas consegue aceder a partículas desse saber, talvez o que se guardou mais à superfície, o “aparente mais superficial”, pois que o mais profundo ensinamento se vai mantendo escondido na “gaveta das memórias”, mas nunca perdido, sempre presente e, de certa forma, consciente. Consciente, porque há situações em que, de antemão, sei serem reais, mas não sei definir, não sei explicar, sei apenas que as vivo, que as sinto

… como… estas:

Há acontecimentos pontuais, que me fazem sentir e saber que, em determinados momentos, vivi simultaneidades, entre espaços e tempos…,momentos em que, estando aqui, neste corpo, neste espaço e neste tempo, me duplico e me ausento (muitas vezes sem pensar, programar ou querer) e, ao voltar, ao “aterrar”, trago emoções e sentimentos geralmente de gratidão, de bem-aventurança, de amor indefinido, mas infinito (quase sempre sem memória física do que vivi, do que fiz ou me fizeram, mas sempre em plena vibração do amor). Mas também, algumas vezes, regresso a sentir frustração por não conseguir saber onde andei, com quem estive (pois que, nestes casos há uma ténue lembrança de estar acompanhada) e outras, embora raras, regresso com desconforto e “pesada”, triste e/ou angustiada. Nestes casos sei que “o encontro” não foi salutar, foi denso, que me sobrecarregou de energias negativas, densas… Em situações de desconforto, como estas, peço proteção ao Arcanjo Miguel e aos meus guias, faço trabalho de limpeza energética através da chama violeta e dourada, agradeço e… deixo que a vida aconteça.

E estas coisas não se explicam, racionalmente não se provam, mas existem, mas acontecem, acontecem comigo, acontecem com muitos mais…, eu diria que todos temos, todos têm momentos em que, aparentemente alheados, estão em mais do que uma realidade em simultâneo…

 

Maria La-Salete Sá (12 de agosto de 2025 – 08h38m)


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 3 de agosto de 2025

PARA ALÉM DE MIM…

 

Esta noite despertei às 02:06, saída de “uma experiência” única e fantástica! Talvez, por isso, só tenha conseguido adormecer novamente já depois das 04:15 (hora em que olhei o relógio pela última vez).

Estive este tempo desperta, tentando descobrir o que, tão docemente, me acordou, mas o que sei é que “me levaram” para um espaço de pura luz! Tenho plena memória dessa luz, uma luz intensa, cristalina, de uma transparência única. Era forte e não feria o olhar, antes pelo contrário, penetrava docemente, como um embalo de amor! E não era luz de uma única tonalidade, era antes um caleidoscópio com as cores dos sete raios cósmicos, cores que se iam mesclando, mas deixando com mais intensidade e permanência, as cores azul, violeta, rosa e verde. Era como se os atributos destes raios cósmicos fossem o principal motivo de eu estar ali.

As cores, muito fluidas, intensas e suaves em simultâneo, tinham vida, parecia que, cada movimento obedecia a um ritmo, como se se movimentassem ou dançassem ao som de uma suave melodia.

Perante esta observação e análise, o que mais se pode assemelhar na mera visão humana, este local é uma espécie de templo etérico, um templo de Paz, Harmonia, Sabedoria e Cura, embora os atributos das cores mais em evidência, sejam a Força, Fé e Poder (azul), Transmutação e Libertação (violeta), Amor Incondicional Adoração e Beleza (rosa) e Cura, Verdade e Abundância (verde).

Não sei se fui receber ensinamentos, se fui trabalhar ou se fui para ser trabalhada. Sei apenas que vivi uma experiência transcendental, intensa e leve, e que dela despertei a respirar, a sentir e a agradecer o amor intenso que em mim se fez presente, a saborear cada partícula difusa de memória que chegava e partia, a abraçar-me em gratidão, fazendo circular essa energia tão alta e tão sublime, de modo a encontrar abertura no coração da humanidade.

Depois adormeci e acordei às 07:45, feliz, descansada, grata e em plena harmonia comigo e com a vida!

 

Maria La-Salete Sá (03-08-2025)

 

 

 

segunda-feira, 14 de julho de 2025

SER/ser

 

Ser e viver sem filtros
é ser livro aberto,
em total transparência.
         de alma,
             de sentir,
                 de viver,
                    de crescer,
                       de amar!


Neste transparecer
ser faz-se SER em plenitude!

Maria La-Salete Sá (13/07/2025)




terça-feira, 3 de junho de 2025

SUAVE ACORDAR

 Na quietude do acordar

chegam,

em suave bailado,

carícias e afagos

do dia a despontar.

 

Carícias de bem querer tocam

quem…

… de coração aberto,

as queira acolher…

 

 Afagos,

em sintonia com o sol nascente,

tocam rostos

e corações

que os queiram receber…

 

E nesta quietude

de acordar…

… deixo-me envolver e tocar,

sentir e agradecer a magia

de poder usufruir

de mais um dia

para ser,

viver

e crescer…

 

Aipal, 31/05/2025 --- (8h 55m)


quarta-feira, 21 de maio de 2025

AS MARIAS


A menina Maria José

Aquela a quem chamam Zé

Salta, salta só num pé

E diz sempre que é

Mesmo o que não é…

 

E era assim a Zé,

Sempre a dizer que é,

Até que… outra chegou

E a elas se juntou

É a  Maria Jasmim

Que a tudo diz que sim

Ou então, assim, assim…

 

E a Maria José

Que diz que é

E a Maria Jasmim

Que sempre diz sim

Conheceram no Verão

A Maria João

 

E amigas ficaram, pois então,

Mas a Maria João

Não diz que sim

Nem diz que não,

A tudo diz talvez

Uma, outra e outra vez

 

E assim brincam as três,

A Maria Jasmim

A não parar de dizer sim,

A Maria João

Que não diz sim nem não

Vai repetindo um talvez

E aquela que se diz Zé,

Vai cantarolando um “pois é”…

 

Ora vejam lá que três

Entre sins, nãos e talvez

São amigas de verdade.

Correndo em liberdade

Ou fora da brincadeira,

Serão amigas a vida inteira.

 

Maria La-Salete Sá (21-05-25)


(imagem da net)



 

 

terça-feira, 13 de maio de 2025

TEMPO MORTO

 

Chegou até mim o impulso do tempo,

prestes a parar... para pensar.

 

Parou.

 

Não há tempo.

 

Diante de mim não há barreiras,

nem fronteiras,

nem tédio.

 

Angústia? Talvez. E porquê?

Pelo nada, pela passividade

(tempo morto, indefinição, ambiguidade, cobardia)

que vejo em meu redor.

 

Porque hás de fazer da tua vida

uma vida que não é tua?

Porque hás de querer acorrentar-te

a um falso conceito de liberdade?

Porque não és TU a viver por ti?

Porque utilizas os outros como suporte

se tu és Ser, homem e pessoa capaz?

Não te crês capaz? Alguma vez tentaste?

 

Tenta hoje, tenta agora. Tenta agora e sempre.

Desacorrenta-te e desacorrenta quem já não tem correntes...

Deixa-me ser eu na plenitude de mim mesma

ou sucumbirás...

ou voltará o tempo... amorfo...

e... sucumbirei...

 

... ou sucumbiremos...

 

De Maria La-Salete Sá (12/01/1990 23:40 h)

 


domingo, 27 de abril de 2025

“Acasos são atualizações ou reprogramações dos caminhos da vida"

 Pedi-me uns minutos em conversa de mim para mim.

Lado a lado, comigo me sentei, mas logo mudei.

Quis olhar-me nos olhos, até bem ao fundo da minha alma e, assim, de olhar bem atento, de audição bem apurada, iniciei a conversa. Perguntei porque andava tão afastada de mim que mal me conhecia… veio depois a resposta, sendo que, desta vez, fui EU que me respondi:

- Não é por acaso que te sentes ausente. Esse vazio em que julgas ter caído é apenas o espaço que se abre para espalhares as sementes de Luz que te foram confiadas.

- Mas há momentos em que não vejo as sementes, outros em que elas parecem não germinar. São momentos em que estou ausente de mim e também de ti, ou seja, do EU… E estes momentos, surgindo como que por acaso são dolorosos, difíceis de contornar…

- Ama esses acasos que podem ser indicadores de caminho. Normalmente acasos assim são atualizações ou reprogramações dos caminhos da vida.

- Ah! Parece que já começo a ver a Luz, a sentir o calor do Amor a preencher o vazio.

E eu, que me julguei ausente, estou de novo aqui a difundir sorrisos de luz e amor, a amar, a ser feliz, a agradecer-me também por ser capaz de me questionar, de enfrentar meus medos e inquietações, de desbravar caminhos.

 

Maria La-Salete Sá (20 de junho de 2024)