Pedi-me uns minutos em conversa de mim para mim.
Lado a lado, comigo me
sentei, mas logo mudei.
Quis olhar-me nos olhos,
até bem ao fundo da minha alma e, assim, de olhar bem atento, de audição bem
apurada, iniciei a conversa. Perguntei porque andava tão afastada de mim que
mal me conhecia… veio depois a resposta, sendo que, desta vez, fui EU que me
respondi:
- Não é por acaso que te
sentes ausente. Esse vazio em que julgas ter caído é apenas o espaço que se
abre para espalhares as sementes de Luz que te foram confiadas.
- Mas há momentos em que
não vejo as sementes, outros em que elas parecem não germinar. São momentos em
que estou ausente de mim e também de ti, ou seja, do EU… E estes momentos,
surgindo como que por acaso são dolorosos, difíceis de contornar…
- Ama esses acasos que
podem ser indicadores de caminho. Normalmente acasos assim são atualizações ou
reprogramações dos caminhos da vida.
- Ah! Parece que já
começo a ver a Luz, a sentir o calor do Amor a preencher o vazio.
E eu, que me julguei
ausente, estou de novo aqui a difundir sorrisos de luz e amor, a amar, a ser
feliz, a agradecer-me também por ser capaz de me questionar, de enfrentar meus
medos e inquietações, de desbravar caminhos.
Maria La-Salete Sá (20 de junho de 2024)
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