Chegou
até mim o impulso do tempo,
prestes
a parar... para pensar.
Parou.
Não
há tempo.
Diante
de mim não há barreiras,
nem
fronteiras,
nem
tédio.
Angústia?
Talvez. E porquê?
Pelo
nada, pela passividade
(tempo
morto, indefinição, ambiguidade, cobardia)
que
vejo em meu redor.
Porque
hás de fazer da tua vida
uma
vida que não é tua?
Porque
hás de querer acorrentar-te
a
um falso conceito de liberdade?
Porque
não és TU a viver por ti?
Porque
utilizas os outros como suporte
se
tu és Ser, homem e pessoa capaz?
Não
te crês capaz? Alguma vez tentaste?
Tenta
hoje, tenta agora. Tenta agora e sempre.
Desacorrenta-te
e desacorrenta quem já não tem correntes...
Deixa-me
ser eu na plenitude de mim mesma
ou
sucumbirás...
ou
voltará o tempo... amorfo...
e...
sucumbirei...
...
ou sucumbiremos...
De
Maria La-Salete Sá (12/01/1990 23:40 h)
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