Minha vida,
minha família:
1º- Meus
pais, meus avós e meus irmãos, uma família feliz.
2º- Meu
casamento, segunda família, uma família feliz nos primeiros tempos, mas cedo
começou a ruir. Três filhos, uma menina, o primeiro rebento, (que aos dois
meses nos deixou, vítima de meningite tuberculosa), dois rapazes com diferença
de seis anos de idade, anos estes vividos entre descrenças e esperanças… Uma
família que resistiu dezoito anos!
3º- Minha
família amplamente alargada! Onze anos após o divórcio, novo casamento. Desta
vez “herdei”, além do marido, duas “filhas”, dois “genros” e quatro “netos”.
E, como as
crianças já não tinham avó materna eu fui de imediato aceite e tratada como
avó. Os meus filhos e as filhas do meu marido tratam-se e apresentam-se como
irmãos, para os netos (herdados) os meus filhos são os tios e o meu neto (de
sangue) o primo mais novo.
Mas todas as
minhas “famílias” continuam no meu coração. Dos meus avós, pais e irmãos jamais
me afastei ou afastarei, nem mesmo na morte (já só me resta o pai e os irmãos,
mas os outros estão vivos no amor), com o meu primeiro casamento, pelo desamor,
fui aprendendo a valorizar as pequenas coisas da vida, a descobrir um sorriso
no meio das lágrimas, a ver um arco-íris no meio das tempestades, fui
aprendendo que tudo na vida tem a sua razão de ser e que apenas eu sou
responsável pelo que de bom ou de menos bom me acontece.
E, além
destas famílias ainda tenho a grande família composta pelos meus amigos (reais
e virtuais) e ainda a família universal, pois somos todos UM.
De Maria La-Salete
Sá
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