Cheirinho
bom! Nem doce nem acre, intenso e suave em simultâneo. No carro, na viagem de
regresso de Guirela para Espinho. Chegou suave, quase impercetível até se fixar
bem ao meu lado esquerdo entre mim e o Indaleto. Que tranquilidade ele me
trouxe, que sensação de bem-estar e de plenitude! De repente fez-se o clic!
Cheirava mesmo, mas mesmo, mesmo, MESMO a Lázaro, cheirava à casa da avó de
Lázaro! Foi o recordar, o recuar à minha infância e absorver o aroma da
cozinha, foi o reviver do amor e do acolhimento que aí sempre se viveu, foi um
retorno ao passado numa saudade saudável, sem apegos, sem tristeza, apenas uma
maior vivência desse amor que, mais uma vez ficou provado, jamais se perde
quando real. Não sei se foi a avozinha que “me visitou”. A princípio pensei que
talvez fosse, mas logo quem me acorreu ao pensamento foi a mãezinha. Foi, foi
uma visita de amor da minha mãe, sem tristeza, apenas AMOR. Foi, talvez, uma
manifestação da dissolução de densidades, uma maneira de me fazer ver que
estamos mais perto do que nos apercebemos da mudança de paradigma, que estamos
realmente a vibrar em dimensões acima das 3D.
De Maria La-Salete Sá (01-02-14)
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