terça-feira, 4 de março de 2014

DOCE SENSAÇÃO...


 Cheirinho bom! Nem doce nem acre, intenso e suave em simultâneo. No carro, na viagem de regresso de Guirela para Espinho. Chegou suave, quase impercetível até se fixar bem ao meu lado esquerdo entre mim e o Indaleto. Que tranquilidade ele me trouxe, que sensação de bem-estar e de plenitude! De repente fez-se o clic! Cheirava mesmo, mas mesmo, mesmo, MESMO a Lázaro, cheirava à casa da avó de Lázaro! Foi o recordar, o recuar à minha infância e absorver o aroma da cozinha, foi o reviver do amor e do acolhimento que aí sempre se viveu, foi um retorno ao passado numa saudade saudável, sem apegos, sem tristeza, apenas uma maior vivência desse amor que, mais uma vez ficou provado, jamais se perde quando real. Não sei se foi a avozinha que “me visitou”. A princípio pensei que talvez fosse, mas logo quem me acorreu ao pensamento foi a mãezinha. Foi, foi uma visita de amor da minha mãe, sem tristeza, apenas AMOR. Foi, talvez, uma manifestação da dissolução de densidades, uma maneira de me fazer ver que estamos mais perto do que nos apercebemos da mudança de paradigma, que estamos realmente a vibrar em dimensões acima das 3D.


De Maria La-Salete Sá (01-02-14)

Sem comentários:

Enviar um comentário