quarta-feira, 12 de março de 2014

JOVIALIDADE CONTAGIANTE



Assaltou-me a jovialidade contagiante da vida
e uma confiança sadia se apossou de mim.
Nesta conformidade
acabaram-se as barreiras da solidão,
aboliram-se as fronteiras
e pulsa forte meu coração
ao pensar-te, ao rever-te (na minha ilusão).
Já não estou presa ao desalento da tua ausência
mesmo sabendo que não estás,
já não maldigo a hora em que silenciaste,
já não me sinto perdida do mundo.
Eu sou! Eu vivo! Eu amo!
Amo-te tanto ou mais que outrora,
contudo acredito na vida, em mim.
Sei que és sonho impossível,
mas eu sou real
e como tal
tenho uma vida, a minha vida, para viver...
... contigo na memória,
contigo no coração,
contigo...

... e mesmo na certeza de nunca seres meu
não serás jamais a minha maldição...

Hoje fui assaltada pela jovialidade contagiante da vida!

De Maria La-Salete Sá (05/03/1988    18:49h)


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