e uma confiança sadia se
apossou de mim.
Nesta conformidade
acabaram-se as barreiras
da solidão,
aboliram-se as
fronteiras
e pulsa forte meu
coração
ao pensar-te, ao
rever-te (na minha ilusão).
Já não estou presa ao
desalento da tua ausência
mesmo sabendo que não
estás,
já não maldigo a hora em
que silenciaste,
já não me sinto perdida
do mundo.
Eu sou! Eu vivo! Eu amo!
Amo-te tanto ou mais que
outrora,
contudo acredito na
vida, em mim.
Sei que és sonho impossível,
mas eu sou real
e como tal
tenho uma vida, a minha
vida, para viver...
... contigo na memória,
contigo no coração,
contigo...
... e mesmo na certeza
de nunca seres meu
não serás jamais a minha
maldição...
Hoje fui assaltada pela
jovialidade contagiante da vida!
De Maria La-Salete Sá
(05/03/1988 18:49h)
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