Passeavam-se
serena e silenciosamente pelo
céu,
ora
desvendando o azul celestial,
ora
o fulgurante brilho do sol…
Passeavam-se …
… eram nuvens, tal manto,
tal reposteiro na janela
celeste …
O sol brilhava por detrás da
cortina, observando…
… observando o rebanho de
carneirinhos
que as nuvens desenhavam,
cordeiros que brincavam…
E eu seguia esse rebanho sem
pastor,
eu seguia esse cortejo…
seguia
de olhar preso nas lindas
nuvens que…
… me levavam em viagem
na rota da imaginação
na descoberta de mundos
escondidos,
mundos de sonho e ternura…
Ali eu era a pastora,
também a criadora da história
ainda por desvendar…
E as nuvens,
e o céu azul por detrás
e os raios de sol emergentes
foram
flocos de serenidade,
motivos de gratidão,
laivos suaves de alegria no
brilho da paz.
De Maria La-Salete Sá
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