Há
palavras que mesmo sozinhas dizem muito,
um
muito que pode ser tudo…
ou
um tudo que pode ser nada.
Podem
até ser palavras simples,
algumas
suaves e eloquentes,
outras
ásperas e cortantes.
Palavras
que valem pelo que são
quando
ditas,
escritas,
pronunciadas
no
lugar que lhes é destinado
de
ante mão…
Mas…
se
por obra de algum acaso,
um
acaso marado
ou
simplesmente um qualquer acaso
essas
palavras se cruzarem
em
caminhos que não os seus…
Se
por um mero acaso
se
der esse caso…
Ai!,
que as palavras cruzadas,
de
suaves e eloquentes,
de
ásperas e até cortantes
misturadas
em sensações,
em
sentimentos e emoções
que
até então não lhes diziam nada…
essas
palavras
assim
cruzadas,
do
caminho desviadas
ficam
tão baralhadas…
…
que vá lá a gente saber
Como
e o que fazer
Para
as tirar dessa embrulhada…
(Mais
vale pensá-las antes
de
as dizer,
de
as escrever…
“não
vá o diabo tecê-las!”
De
Maria La-Salete Sá (18/11/12)
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