Explode meu ser num
frémito imenso
que não consigo reter
as convulsões deste sentimento…
Minhas entranhas
rebentam
na ânsia
convulsionada deste sufoco
feita de revolta, de
dor…
Não é tédio nem
desamor,
é o ser eu sem que o
possa ser,
é o reter bem no
fundo deste poço que sou eu
toda a fúria de
querer viver
sem o poder.
É o calar sem o
querer,
é o morrer sem
pestanejar,
é a guerra do meu
íntimo
a querer explodir
sem me deixar calar…
Explode meu íntimo no
frémito imenso
deste constante calar
do pensamento.
De Maria La-Salete Sá
(22/04/1989 00:11h)
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