domingo, 29 de setembro de 2013

CONVULSIVA EXPLOSÃO



Explode meu ser num frémito imenso
que não consigo reter
as convulsões deste sentimento…
Minhas entranhas rebentam
na ânsia convulsionada deste sufoco
feita de revolta, de dor…
Não é tédio nem desamor,
é o ser eu sem que o possa ser,
é o reter bem no fundo deste poço que sou eu
toda a fúria de querer viver
sem o poder.
É o calar sem o querer,
é o morrer sem pestanejar,
é a guerra do meu íntimo
a querer explodir
sem me deixar calar…

Explode meu íntimo no frémito imenso
deste constante calar do pensamento.

De Maria La-Salete Sá (22/04/1989   00:11h)



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