Parada no tempo sem tempo em que estou
questiono os porquês desta razão
sem resposta racional...
Não há quês nem senãos,
apenas o desejo da projeção
do meu espírito etéreo
sem barreiras, sem
fronteiras, sem parâmetros dimensionais.
Agora sou maior do
que o espaço universal
ou mais ínfima do que
o infinitésimo do mínimo.
Sou o tudo e sou o
nada.
Contraponho-me e
contradigo-me
Na correria louca em
busca do sonho…
Ele lá… eu aqui.
De nada me serve,
pois, a grandeza ultra dimensional
nem a pequenez
infinitesimal…
Ser o tudo ou ser o
nada – razão irracional -,
utopia-contradição, vontade
anulada,
(o tudo ou o nada??!...)
Não! Cercam- se-me as
fileiras
dos meus cavalos
alados,
grito-me bem de
dentro
que apenas sou, sem
tudo, sem nada,
mulher incongruente,
mas consciente
duma vida inadaptada.
De Maria La-Salete Sá
(22/07/1990 01:25h)
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