domingo, 29 de setembro de 2013

DESNORTE…



Como me sinto desnorteada
no meio de tanta injustiça!
Como me sinto insignificante
longe de ti, amor!
Como me sinto tão só
por ver perdida uma recordação tão amada!
Como me sinto tão triste
por não te ter a participar da minha amargura!
Sou tão pequena
nesta imensidão humana
e necessito de ti, amor
para não sucumbir,
para crescer, viver e ainda ser feliz…

De Maria La-Salete Sá (21/06/1976  quatro meses após o falecimento da minha filha…)


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