domingo, 29 de setembro de 2013

NÃO TEMO

Não pensem que temo o tiro pela culatra,
Pois passar o tempo à espera
De ouvir o baque do gatilho
Sem que apenas um dedo se mova,
Já causa tanta náusea,
Que pela culatra ou pelo cano
o importante é ouvir o pum!
Quando o fim não é aparente,
Apenas uma realidade protelada,
Venha ele como vier,
Que é um fim sempre bem acolhido.

Mais vale a dor do obscuro
Do que a vivência do nada.


De Maria La—Salete Sá (12/01/1990  32:30h)

Sem comentários:

Enviar um comentário