Não pensem que temo o
tiro pela culatra,
Pois passar o tempo à
espera
De ouvir o baque do
gatilho
Sem que apenas um
dedo se mova,
Já causa tanta
náusea,
Que pela culatra ou
pelo cano
o importante é ouvir
o pum!
Quando o fim não é
aparente,
Apenas uma realidade
protelada,
Venha ele como vier,
Que é um fim sempre
bem acolhido.
Mais vale a dor do
obscuro
Do que a vivência do
nada.
De Maria La—Salete Sá
(12/01/1990 32:30h)
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